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Lipedema, saiba identificar os sintomas.

Grão Snacks

Atualizado: há 2 dias

Imagem:Jessamyn Jtanley

Mulher negra com lipedema
Lipedema não tem cura, mas hábitos alimentares saudáveis e atividade física regular, podem melhorar muito a qualidade de vida de mulheres diagnosticadas com a doença.

Para além das questões estéticas, as quais comprometem e muito a autoestima da maioria das mulheres, receber o diagnóstico de lipedema é no mínimo, preocupante. O lipedema foi descrito pela primeira vez em 1940 pelos médicos Edgar Van Nuys Allen e Edgar Alphonso Hines Jr. Por esse motivo, a doença é também conhecida como síndrome de Allen-Hines. No entanto, Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu o lipedema como doença em 2022.


Não sei se "Nova" seja o termo correto, mas o fato de ser uma doença reconhecida como tal recentemente, implica numa série de empecilhos para quem procura uma solução. O número de médicos especializados ainda é muito reduzido e os tratamentos complementares que podem auxiliar na melhoria do quadro, tem custos elevados.



Lipedema, o que é?


O lipedema é uma doença vascular crônica, de origem hormonal, que acomete principalmente as mulheres. O quadro é caracterizado pelo depósito de gordura e inchaço localizado nas pernas e braços, com exclusão das mãos e pés. É comum que a paciente sinta dores nas áreas afetadas. Alguns estágios da vida são mais propícios ao seu desenvolvimento, como a puberdade, gravidez e menopausa, justamente por se tratar de um problema que tem sua origem no sistema endócrino. A alimentação também é um fator de grande influência para sua evolução.


Pessoas com lipedema normalmente apresentam tronco “fino”, com aumento de gordura abaixo da cintura, mas sem atingir os pés. É diferente do linfedema, condição que aumenta a circunferência da perna por acúmulo de líquidos e compromete todo o membro (na maioria das vezes de forma unilateral), incluindo o pé.



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Sintomas do lipedema.


O cirurgião vascular e membro da diretoria da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular de São Paulo (SBACV-SP), Prof. Dr. Alexandre Campos Moraes Amato, explica que aproximadamente 11% das mulheres no mundo são acometidas pelo lipedema.


Os sintomas podem incluir desconforto, cansaço, hematomas frequentes, edemas (inchaço) e dor nas pernas e outras regiões afetadas. 

Mas a queixa principal é, sem dúvida, o desconforto estético, que impede que a paciente use roupas que mostrem suas pernas. Também muito se fala sobre os transtornos psicológicos causados pelo lipedema, entretanto, as pesquisas sugerem que as alterações psicológicas precedem o evento e podem levar ao aumento de peso que, por sua vez, piora o quadro”. A afirmação é da Dra. Lidiane Rocha, especialista em angiologia e cirurgia vascular e membro da Comissão de Flebologia Moderna da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular.


Pacientes com lipedema são mais suscetíveis a lesões das articulações. Em casos mais avançados, podem ter dificuldades na marcha e consequente atrofia muscular. a doença evolui em cinco estágios: inicia-se pela região pélvica e segue por quadris, nádegas, coxas e pernas, com possibilidade de acometer o sistema linfático.


"Ainda não é muito claro o mecanismo exato desta lesão linfática. Também, devido ao mau funcionamento da musculatura da perna, pela restrição física provocada pelo lipedema, o sistema venoso dos membros inferiores pode apresentar função inadequada". A opinião, é do Dr. Mauro Figueiredo Carvalho de Andrade, cirurgião vascular e membro do Departamento de Doenças Linfáticas da SBACV-SP


Imagem: Google

Mãos de mulher fazendo drenagem linfática em pernas de mulher.
A drenagem linfática feita corretamente por um profissional capacitado, pode auxiliar a diminuir o desconforto em pacientes diagnosticadas pela doença.


Tratamento e Hábitos a serem adotados.


A doença também é marcada por seu fator hereditário, ou seja, é muito comum que mulheres da mesma família desenvolvam o problema no decorrer das gerações. Apesar de crônico, o lipedema pode ser tratado a fim de amenizar os seus sintomas e o sofrimento da paciente. Além do acúmulo de gordura e a dor eminente, o surgimento de hematomas, peso nos membros e fragilidade capilar são alguns dos sinais que devem ser avaliados por um angiologista ou cirurgião vascular, para identificar a doença. Em geral, a gordura é localizada da altura da cintura até os tornozelos e pode comprometer a mobilidade.


É muito importante manter o controle do peso, ter uma alimentação rica em fibras e proteínas e evitar o excesso de laticínios e carboidratos. A atividade física deve ser constante com exercícios aeróbicos e de musculação.

Para que a terapêutica da doença seja eficaz, é necessária uma mudança no estilo de vida da paciente. O tratamento envolve correção alimentar, exercícios físicos direcionados, correção de hábitos de vida, intervenções medicamentosa e cirúrgica. A abordagem multidisciplinar é muito eficaz e torna possível a melhora de 35% nos sintomas com o tratamento clínico e de 58% no tratamento cirúrgico.


Substituir lanches gordurosos e ricos em açúcar por opções com alto teor de proteínas e fibras é um dos hábitos que pode ser adotado. Nossos snacks, 100% naturais, são uma boa alternativa. Isso porque além de serem desenvolvidos com ingredientes selecionados especialmente para mulheres, fornecem proteína vegetal de qualidade, além de não conter glúten, lactose nem caseína, substancias estas que acentuam quadros inflamatórios.


O acompanhamento psicológico também auxilia na manutenção da dieta e na aceitação do biotipo quando este não limita a vida diária. A cirurgia (lipoaspiração) é reservada para os casos mais avançados, em que a mudança dos hábitos não foi satisfatória.

Em alguns casos, pode ser recomendado o uso de meias de compressão. É importante sempre seguir as orientações médicas. “As meias normalmente usadas para o tratamento de edemas de membros inferiores (em doenças venosas não avançadas, por exemplo) são meias tecidas com malhas circulares. Em pacientes com lipedema, o uso recomendado – aliado ao acompanhamento médico – é o de meias elásticas com baixo estiramento (menor elasticidade), obtidas quando o material da fabricação é a malha plana. É um tipo de tecido menos extensível, mais robusto, confortável e se adapta melhor ao formato do membro afetado”, esclarece o dr. Mauro. 

Os especialistas que tratam o problema normalmente são angiologista ou cirurgião vascular. Mas também pode ser necessário acompanhamento com outros profissionais, como nutricionista e fisioterapeuta, por exemplo.


Este post, reproduze trechos de depoimentos publicados no site Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular de São Paulo (SBACV-SP) e do site do Dr. Drauzio Varella.





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