Certamente um exagero, agora confesso que para mim, faz total sentido. Há um tempo atrás, a “sugestão” partiu de um grupo de cientistas americanos os quais defendiam a tese de que assim como a comercialização do cigarro e o álcool é controlada em alguns países, o açúcar também deveria.
A entrevista faz parte de uma matéria sobre o assunto publicada no Daily Mail, aquele jornal britânico. E sim, concordo em que o estilo do jornal é meio sensacionalista, mas o assunto longe de ser tratado como táctica de clickbait, pretendia alertar aos leitores sobre o alarmante aumento da mortalidade causada por doenças intimamente relacionadas à obesidade.
Na matéria são citados números absurdos, 35 milhões de pessoas mortas por ano em todo o mundo. O grupo de cientistas, autores de um artigo intitulado “A verdade tóxica sobre o açúcar”, publicado no jornal Nature, este sim, de altíssimo nível e credibilidade, estão convictos de que o açúcar é um veneno e como tal, o consumo moderado pode não ser um problema, já o excesso mata lentamente.
Tão viciante e letal quanto a Nicotina!
Você sabe disso, mas eu repito... Quando ingerimos açúcar, os níveis de glicose no sangue aumentam, fazendo com que o pâncreas produza insulina, hormônio responsável por reduzir a glicose, além do normal. Para reequilibrar o organismo, nosso sistema coloca em ação a insulina, que tem como objetivo fazer a glicose circular. O excesso de açúcar é considerado tóxico e acaba se transformando em gordura, que interfere no equilíbrio nervoso. Ao consumir açúcar em excesso, você está literalmente pedindo para ter obesidade, diabetes tipo 2, gordura no fígado, doenças cardiovasculares, cáries, insônia, disbiose, câncer... A lista é longa!
E se a maioria sabe disso, por que continuam ingerindo açúcar como se o mundo fosse acabar? Porque vicia! Quanto mais açúcar e alimentos refinados e ultraprocessados consumimos, mais o nosso paladar fica viciado nesse excesso de sabor. Esses alimentos ultraprocessados são geralmente acompanhados de xarope de milho, que tem alto teor de frutose, ou substâncias que aumentam a palatabilidade. E os alimentos açucarados agem diretamente no nosso cérebro, ativando o circuito de recompensa a curto prazo, o que aumenta a produção de dopamina, neurotransmissor que provoca a sensação de prazer e aumenta a motivação.
O que tudo isso têm a ver com a gente?
Tudo a ver! O nosso compromisso é o de oferecer um alimento de qualidade que contribua para sua saúde e bem estar. Até chegarmos à formulação atual, foram inúmeros testes já que a prioridade máxima era fazer com que o snack fosse nutritivo e saboroso, mas que o resultado final fosse sem lupas de alto teor. Finalmente conseguimos, e podemos dizer com orgulho, que nossos snacks, inclusive os doces, apresentam níveis de açúcar dentro dos recomendados pela Anvisa.
Você deve ter acompanhado nos jornais. A partir do dia 22 de abril de 2024, entra em vigor a nova legislação que regula e fiscaliza a rotulagem de alimentos no Brasil. Entre as mudanças, torna-se obrigatório, informar ao consumidor a presencia de alto teor de açúcar, sódio ou gorduras saturadas.
Particularmente, considero um grande avanço e uma conquista significativa, embora ainda falte muito para ser feito no que respeita à fiscalização dos rótulos. Por isso, estar dentro dos parâmetros recomendados e termos certeza de que o nosso snack contribui para hábitos alimentares mais saudáveis, é motivo de satisfação.
O caminho do meio...
Somos do time que defende que os extremos, a maioria das vezes, não oferecem soluções eficientes. Isto vale para a alimentação, mas também para muitos outros aspectos do cotidiano. Viver em paranoia constante sobre o que pode ou não ser comido, é além de estressante, tolo, já que (Infelizmente) estamos inseridos num contexto no qual a boa alimentação está longe de ser considerada uma prioridade.
Um docinho de vez em quando é bem-vindo, desde que não contenha açúcar refinado, gordura saturada, corantes ou conservantes. É muito pedir? Não. Existem muitas opções, sem ser unicamente frutas, que podem perfeitamente, ser preparadas em cozinhas domésticas sem gastar rios de dinheiro nem virar a noite perto do fogão.
E para quem não dispõe de tempo ou vontade, ou ainda para quem as habilidades culinárias não fazem parte do repertório pessoal, existem opções prontas como as da Grão Snacks, 100% naturais, sem glúten, lactose, caseína ou aditivos químicos. Vale sempre lembrar que para um determinado grupo de pessoas, o acompanhamento com um professional da saúde é necessário. Seja por necessidade de aderir a um plano alimentar com restrições, seja por dificuldades em lidar com a compulsão, é importante monitorar de perto e não subestimar a situação.
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